Caros leitores, toda vez que rezamos
a oração do “Pai Nosso”, pedimos a Deus: “perdoai
as nossas ofensas ASSIM como nós perdoamos a quem nos ofendeu”. Em outras palavras, pedimos a Deus para não
nos perdoar se nós não perdoamos. É uma palavra muito forte que proferimos em
nossas orações cotidianas. Por isso percebemos a necessidade de perdoar e pedir
perdão.
Pedir perdão e perdoar não são para
nós humilhações. Na verdade, são a maior proposta de liberdade que Deus nos
oferece. Você já notou o que acontece quando você não perdoa? Você continua
sofrendo apesar da ofensa já ter ficado no passado. É um sofrimento inútil e
pesado, carregado atoa. Em outras palavras, você se torna escravo desse
sentimento negativo que não te deixa em paz. Ao contrário, o perdão liberta e
deixa um sentimento de paz; te torna superior ao mal e é sinal de maturidade.
Outra coisa importante a ser levado
em conta é que perdão não significa esquecimento. Não esquecer não significa
não perdoar, pois ninguém tem a capacidade de deletar pensamentos passados. Eu
perdoo quando sou capaz de rezar pelo outro. E rezar por quem ofendeu é pedir a
Deus que a pessoa mude e nunca mais realize o mal; é pedir que a pessoa pague o
que for justo e não mais do que o justo; é acabar com o mal pela raiz e sentir
a paz de ser livre de qualquer sentimento negativo que oprime, faz sofrer e
escraviza.
Pe. Gilberto Antonio Boçon sdP
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