Caros
leitores e leitoras, sempre costumamos ouvir passagens da Sagrada Escritura nas
quais Deus pede ao povo para guardar o dia de Sábado como dia consagrado ao
Senhor.
Até hoje alguns evangélicos procuram viver estritamente este preceito;
é o caso, por exemplo, dos Adventistas do Sétimo Dia. De fato, em todo o Antigo
Testamento, assim como no Novo, encontramos referências ao dia de Sábado como
dia de guarda dedicado a Deus.
Por
que então guardamos hoje o Domingo e não o Sábado?
Para
entender devemos ter em conta que a Bíblia nos diz que Cristo Ressuscitou no
primeiro dia da semana (o dia posterior ao Sábado judaico). Para os cristãos
este dia passou a ser considerado o mais importante dia da semana, sendo
dedicado às celebrações eucarísticas que recordavam semanalmente o dia da
Ressurreição do Senhor.
Os
cristãos de orígem judaica celebravam o Sábado e também o Domingo, participando
da Sinagoga no Sábado e celebrando a Eucaristia no Domingo. Com o passar do
tempo, o cristianismo foi crescendo e se espalhando por todas as partes do
mundo; os diferentes povos que foram aderindo à fé cristã não possuiam a
cultura religiosa judaica e não tinham o costume de observar o dia de Sábado.
Para estes povos não-judaicos, o Domingo foi se tornando o dia de referência
para o Culto Semanal em recordação à morte e ressurreição de Jesus. Isso fez
com que o Domingo fosse aos poucos adquirindo mais importância para os cristãos
do que o Sábado.
Sendo
assim, quando hoje guardamos o Domingo, não estamos desobedecendo a um
mandamento bíblico, mas nos pautando por uma nova regra que foi estabelecida
desde o início da Igreja.
Sendo
o Sábado ou o Domingo, estamos dedicando um dia da Semana para participar da
Eucaristia e celebrar o dia mais importante da história da humanidade, que foi
a ressurreição de Cristo.
É
isso!
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